Finalmente surge do abismo mais um artefato de grande valor para o país. D. Profaner nos apresenta um clima muito denso e carregado, sonoridade que muitas vezes se arrasta num clima de sofrimento e introspecção.
Khaotic surge em 2012 para sua criadora expor suas idéias pessoais sobre a fraqueza humana, sofrimento e ódio contra o cristianismo, além de abordar a morte em sua totalidade. O projeto é de São Paulo.
The Antithesis é união e condução . Uma união da rispidez e tom grave do baixo com a segunda guitarra lembrando o primeiro trabalho Tenebrae com melodias fúnebres e melancólicas do segundo Ars Obscurum, Ad Cultus Mortem. Conseguindo conduzir o projeto sem perder a essência e mostrando certa evolução em The Antithesis.
E então se origina o "vazio" de forma cadente e cantos limpos. Emptiness já mostra como o clima é pesado e sofrido, as guitarras exalam dor. Além de dar o panorama que D. Profaner tem do caos primitivo.
"A profund and amorphous abyss
where there is no begin, just origin itself"
Com a Creation veio velocidade com agressividade. Outra coisa a ser ressaltada é que a bateria não parece ser programada.
Imprisonment é uma música bem questionadora e coloca o ouvinte sozinho consigo mesmo, uma bela canção com elementos iniciais bem característicos do Ocultan.
The Other Side invoca energias Acausais em sua cadencia mórbida e quebrada.
E chegamos ao ápice do trabalho com o Principle of Death, melodias maléficas do início ao fim, andamento variado, outra faixa bem questionadora que chega na perfeição ao seu final com melodias magníficas que se repetem sem desgaste te levando ao êxtase musical.
Ainda temos um prelúdio para The Falling ( A queda da humanidade) e The Antithesis que evoca o Mahapralaya com a atmosfera reforçada com um fúnebre teclado.