A intenção da criação deste blog se fez perante a necessidade de uma discussão séria sobre um dos gêneros mais polêmicos de todos os tempos dentro do metal, o black metal.
Este estilo tem particularidades ideológicas, filosóficas e musicais, que o distinguem de outras vertentes do metal.
Além disso, será debatido os vários subgêneros dentro do Black Metal para buscar compreender o porque destes diferentes rótulos, tais como pagan, atmosferic, NSBM, entre outros.
Por fim, serão postados entrevistas, álbuns e vídeos de bandas relacionadas ao estilo, assim como texto de grandes pensadores que influenciaram o Black Metal como um todo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Belus - Burzum



O que dizer hoje, agora sobre o Belus? Sobre o retorno do Burzum? O retorno da “forçada” hibernação, o retorno por detrás das grades materiais porque das grades abstratas seu autor sempre teve ciência dos perigos camuflados e sabe que são bem mais severos. Seu autor, aquele que se chamava Kristian cujo nome fora dado por força maior (família) , porém seu sobrenome é de descendência viking. Tal conflito resultou na “auto-excomunhão” do nome para Varg, Varg Vikernes:



“Getúlio Vargas, que na realidade deveria ter o sobrenome Bueno, já que seu avô paterno assim se chamava, mas que terminou herdando o sobrenome de sua avó, ao assumir pela primeira vez o governo do país, recebeu a visita do Cardeal D. Sebastião Leme. Ele lhe trazia um volume onde havia compilado a árvore genealógica dos Vargas. Desinteressado, Getúlio explicou-lhe que "-se nós, brasileiros, nos aprofundamos muito nessa questão de antepassados vamos terminar, invariavelmente, no mato ou na cozinha".”.

Fonte:


Sim! O nome tem esse peso, as palavras pesam porque são simbólicas e o desorientado pratica esse ato de simbologia sem o devido conhecimento. Do primeiro conhecimento, do conhecimento básico, do auto-conhecimento. Nessa busca Vikernes terminou consequentemente no mato, na sua verdadeira origem e aonde para seu próprio equilíbrio deve permanecer. A história mostra que para chegar a tal equilíbrio ele inevitavelmente teve de ser engaiolado, como “um urso, em um zoológico”. Tudo isso partido de um princípio “pequeno” que não é nada mais nada menos do que honrar suas raízes, na lógica das palavras isso leva a uma: guerreiro. Daqueles que negam a raça como nosso “querido” Getúlio que teve a infelicidade ou não de ter dito aquilo, talvez porque não compreendia o valor do mato e do alimento, o valor da liberdade...







O Burzum já foi vivido, quero dizer que seu lado bestial já foi iluminado, porém ele ainda continua na sombra de uma árvore, como deve ser... Por isso é fato que Burzum e Belus são o que temos de mais próximos da áurea de Varg porque a evidência nas palavras diz que o oculto não é algo a ser explanado, mas sim iluminado cuidadosamente pelo fogo controlado de uma tocha.





Uma viajem sob o Burzum





A face do “espírito perdido e triste” já foi revelada e junto dela oculto nas sombras, oculto na névoa um império poderoso e de natural selvageria extrema, um império de ódio:







            A ordem das artes foi invertida porque o oculto sempre existiu, nas sombras...
            Tudo parecia esclarecido, porém o espírito resolveu caminhar para a selva, de onde surgiu, e assim ele abriu mão de seu corpo físico para caminhar livremente como se voasse. Morreu também com ele aquela arte que praticava, em carne morreu o metal negro, mas nem por isso deixou de existir porque as aparições e revelações também são de ordem natural.
      

      



Assim o Burzum chega ao seu ápice com Hvis Lyset Tar Oss, a luz chega na floresta e revela “Sangue, Fogo, Morte”, causando um giro no seu trajeto porém de forma natural e não de “má consciência” porque a vida e a morte quis assim, o hoje que ficou no passado, na história quis assim.Os vestígios sempre estarão presentes porque são como as marcas de uma cicatriz. Mas algo novo é anunciado aqui, é o começo e o fim do “eterno retorno” Burzum...













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