Apresentamos
o novo logo do blog Cultura do Metal Negro, que foi uma evolução da antiga
bandeira. Gostaria de deixar claro que os traços da bandeira brasileira
representam o foco na cena nacional e que não temos orgulho desse país socialmente
falando. Uma sociedade onde políticos fazem o que querem e o povo continua os
colocando no poder. Além de um estado falsamente laico onde igrejas
potencialmente financeiras são isentas de impostos e mantém uma grande
influência degradante na sociedade. Aqui ensinam as famílias que um filho
diferente está no caminho errado e assim logo na adolescência onde é a fase
conturbada da descoberta da identidade (normalmente quando temos o contato com
o heavy metal) e que em vez de apoio ganhamos é desconfiança e discriminação
nos levando desde cedo a trilhar sozinhos nossos caminhos despertando a chama
do caos. Mas acabamos usando isso como combustível e ver que conseguimos vencer
várias barreiras sozinhos onde muitos ficaram pelo caminho é revigorante.
Aprendemos a agir
como o fogo, destruindo e construindo novos valores e que nunca devemos
abandonar nossas raízes que é a natureza deixada de lado por questões
tecnológicas, políticas e até religiosa visto que o cristianismo estimula o
abandono do comportamento primitivo e natural como fazem com o sexo e a morte
por exemplo. A bandeira também traz consigo a lua de The Return do Bathory e o
clássico bode do Black Metal do Venom resgatando a imagem de dois dos
principais pilares do culto.
A cruz invertida lembra as bandeiras dos países Escandinavos que foram muito importante
para o Black Metal principalmente nos anos 90 quando não só reformularam o
movimento sonoramente quanto ideologicamente. Claro que não foram só eles, mas
tiveram sim bastante importância e fica difícil destacar todos os países em uma
única imagem.
Então nosso símbolo não leva nada de nacionalista e sim
demonstra a importância do cenário brasileiro para o Black Metal mundial e
nosso foco principal que será ele.
Imagem idealizada por Deserto de Azazel e design por conta de Daniel Hammer.
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