A intenção da criação deste blog se fez perante a necessidade de uma discussão séria sobre um dos gêneros mais polêmicos de todos os tempos dentro do metal, o black metal.
Este estilo tem particularidades ideológicas, filosóficas e musicais, que o distinguem de outras vertentes do metal.
Além disso, será debatido os vários subgêneros dentro do Black Metal para buscar compreender o porque destes diferentes rótulos, tais como pagan, atmosferic, NSBM, entre outros.
Por fim, serão postados entrevistas, álbuns e vídeos de bandas relacionadas ao estilo, assim como texto de grandes pensadores que influenciaram o Black Metal como um todo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Crepúsculo dos Ídolos - Babilônia 666

"Crepúsculo dos Ídolos Os Hiperbóreos de um Tempo Uma voz e um som. A banda é composta por cinco estrelas. Cada qual uma ponta da constelação pentagonal denominada Crepúsculo dos Ídolos. Juntos formamos um pentagrama de evocações. Donde brotam flores para a humanidade. Separados somos cinco estudantes preocupados com questões existenciais: dois historiadores, um psicólogo, um filósofo e um artista. Nos encontramos separadamente e em tempos diversos, mas formamos a banda em 2004. A idéia da banda já existia antes. O primeiro demo foi composto antes desta formação. Mas considero que somente em 2004 realmente formamos uma banda. Significarei Crepúsculo dos Ídolos. Crepúsculo: a ultima hora do dia; é sempre um anunciar, lembra fim e ocaso, ao mesmo tempo começo e esperança; é vermelho e negro, é vitalidade e amor, é morte e ódio; é o momento em que se vira a ampulheta; lembra mudança, inconstância, eternidade. Ídolos: adoração, lembra um poder extraterreno; o absoluto sem mudanças, verdade; o demasiado estimar, aqui não precisamos enumerar os objetos estimados, é simplesmente o demasiado apego, é amar demais o outro, o fora; são quaisquer divindades, quaisquer ideologias, quaisquer dogmas; Firmamos nossos pés, as cabeças sempre foram erguidas, empunhamos nossas espadas. Estamos prontos! Estamos prontos. Crepúsculo dos Ídolos. Uma voz e um som. Podemos dar duas características essenciais ao Metal Negro: ser contra o cristianismo, ideologicamente, e, a sonoridade deve ser pesada, que gera sentimentos, como o poder, a “obscuridade”, o terror, o sombrio, mas, relevantemente, a luta, a força e o poder. Som de mil trovões ressoando na imensidão, só assustam aqueles que podem se assustar, os fracos e medrosos; os que possuem maiores números de coisas a temerem. Soam trovões, do negro tempestuoso da alma, trazendo fúria para nossos corações guerreiros. Traga em suas vozes guturais o proclamar de um reino, o proclamar de um amanhã. Traga terror, traga fogo, traga guerra, não gostamos de deitar em jardins – a não ser para revigorar as forças para novas guerras. Não queremos a paz. Quem hoje em dia quer a paz? O fraco, o caído, o desamparado que quer amparo, quer muletas, quer o paraíso, quer um salvador. Soam trovões, dos céus negros e tempestuosos de Al Araaf. Empunhamos as espadas, jubilosos proscênios. Se confunda com nossos acordes. Somos negros, nosso som é negro, nossa voz é negra. Som negro. Grito da alma. O que importa na sonoridade é o sentimento. No Metal Negro ele é Negro. Muitos ouvidos ouvem nossos sons. E sabemos que cada ouvido é diferente do outro. Não nos preocupamos em agradar. Procuramos com a arte musical expressar e suscitar sentimentos. Acreditamos que a musica é uma rica expressão das situações da alma. Com nossa musica procuramos evocar sentimentos já enumerados aqui, e manifestá-los perfeitamente. Erra os que nos chamam de Satanistas. Não possuímos ídolos. La vey é cristão ressentido. Aproveitando-se das idéias de Crowley escreveu seu livro confuso. Confundem-se Homem, Deus e Satã, em uma inversão barata do cristianismo: “9. Satan tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, pois ele cuidou dos seus negócios todos esses anos!” (Bíblia Satânica). Bíblia? Satânica? Ah! Aqui exala aquele velho cheiro, mais adocicado no entanto. Mas o velho cheiro. Morte aos servos! Por detrás do “não servir” estão os agrilhoes mais encantadores, por que são os agrilhoes camuflados pela inversão. Morte, morte aos servos!! Erra os que nos chamam de thelemitas? Aqui não há certo e errado, como podem errar? Thelema = v.. amor = homem = deus. AUMGN"

Fonte:

Crepúsculo dos Ídolos - Babilônia 666

Iezide - Guitar
Tenebrae Occultus - Drums
Mephistopheles - Vocals
Kether - Bass
Marduk (aka Lashtal) - Keyboards




1.Intro03:09
2.Satanás08:17
3.Opus Thelema07:49
4.Babilônia 66608:32
5.Deicídio SatanCristo08:10
6.Aurora dos Homens07:43
7.Outro02:52






Babilônia 666

Babilônia 666


Babilônia 666.

A que cavalga a Besta sobre os altares do mundo,
Que leva em suas mãos o cálice das abominações,
Consuma em ira a palidez desta terra onde idolatras imperam,
666, Babilônia, escarlate, vermelho e negro,

Babilônia 666.

Magus com sua opus vertidas em seu cálice,
Santo graal de um tempo remoto,
Reino dos homens e os deuses tremem,
Uma nova era de carne e sangue impera.

Arranca tua mãe de teu coração,
Cuspa na face de teu pai,
Pise no ventre da mulher que escolheu,
Que a criança em seu seio seja presa de abutres,
Temes o cumprir, então eu faço-o por ti.

Todo meu sangue em tua taça dourada. Babilônia.
Morte, sangue, sem vida em mim. A Babalon.
Em pele e osso, devorarão minha carne. Inferno.

Pela sua glória, reino e poder...morte,
Aos auspícios de babilônia a morado dos fortes...sangue,
Aos que carregam em seu corpo a marca da besta...glória,

Satanás oculto nos versos que profanam
Satanás não mais ídolo não mais
Satanás para que seja servo em meu reino
Satanás. Morram todos...

Os ídolos do mundo foram todos vencidos por mim,
Em secura transito sobre a esfera da terra,
Não há mais uma gota de sangue em minhas veias,
Uma nevoa negra assola meu ser, e a duvida é meu carrasco,


Sou eu um Deus? Sou eu um Homem?
Não Deus, não Deus,
Homem Deus,

É lhe dado o poder sobre os céus e a terra,
Reinem,
Um reino sem trono é o mundo,
Reinem, reinem.

Todo sangue na taça dourada de Babilônia,
Morte e sangue sem vida em mim
Para que o mundo seja lavado com fogo
Babilônia 666.

Fonte:
http://www.metal-archives.com/band.php?id=102927







    Aí vem vindo uma grande arte no Metal Negro, acredito que para nossa saúde esse trabalho que vem sendo feito seriamente e com muita competência seja no mínimo um bom espelho para as novas bandas e as que virão para que não precisem se espelhar na "febre do norte". Para que Sarcófago não seja apenas um pioneiro com fim curto, para que Sarcófago não seja idolatrado, mas sim reconhecido e admirado.
   Que cresça o número de bandas, projetos ou hordas brasileiras com qualidade digna de Brasil.

Para além do bem e do mal deve ir o nosso paraíso infernal brasileiro.
Para além do bem e do mal nasceu para voar o nosso Metal Negro, pois antes de ser satânico ele jaz oculto.


Por Diego O. Soares

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